Redes sociais, a onda da (nossa) vez

Que nosso mundinho vive de ondas e mais ondas que passam umas por cima das outras com seus efêmeros modismos, isto já não é novidade. Que a Internet têm sido a grande porta de disseminação da maioria destas ondas também é notório. Agora por exemplo a onda da vez parece ser essa das redes sociais, prova disso é este termo que mesmo sendo tão novo já não é novidade para a maioria das pessoas, até mesmo para aquelas que não estão plugadas nas tais redes. Mas afinal, parece ser ou é a onda da vez? É de fato uma onda ou veio pra ficar?

As Redes sociais são as representantes da Web 2.0, é a internet feita por quem navega e não por quem é “dono” de um site. São sites como o Orkut, Twitter, Facebook, Myspace, Flirck, Youtube, Wikipedia, Ning e outras dezenas que em suas concepções se propõe a colocar os internautas no comando, dando voz ativa a seus usuários e, principalmente, os colocando em contato uns com os outros, formando por fim as redes de relacionamentos e redes de conhecimento que tanto tem se falado.

Neste conceito há dois pontos que nos levam a crer que este movimento é na verdade um fenômeno de larga escala e que veio pra ficar, não se parecendo nem um pouco com os modismos aos quais nos habituamos a ver.

O primeiro ponto é que estamos falando de algo que se estabeleceu por um processo lento e gradativo. No início foram os blogs, que por anos foram a única bandeira da web 2.0, depois aos poucos vieram os sites de relacionamentos, que logo conquistaram milhões de pessoas com seus fantásticos apelos emocionais de por exemplo, colocar-nos em contato com amigos de infância, gente que jamais reencontraríamos de outra forma, em seguida vieram as enciclopédias Wiki, que passaram a construir um conhecimento coletivo, onde pôde-se comprovar que existe mais gente interessada em edificar do que em esculhambar, e mais recentemente o advento dos micro-blogs como o Twiter, que têm feito uma revolução na maneira de acessarmos as informações que nos interessa e nos colocando online com quem quer que seja. Resumindo: Em um mundo de mudanças tão rápidas, algo que leva quase 10 anos para se estabelecer não pode ser considerado um modismo.

O segundo ponto é o fato desta nova concepção estar substituindo o antigo conceito de redes de computadores para o entendimento de que existem na verdade redes de pessoas. Grande diferença, não? Este é um paradigma que sendo quebrado e aliado ao processo natural de crescimento desta geração que já nasceu plugada tem tudo para facilitar de vez a aceitação e a abrangência das tecnologias em nosso dia a dia, que através das redes sociais estarão cada vez mais presentes nas nossas tomadas de decisões, pois estas poderão ser embasadas nas experiências de centenas de pessoas e diretamente ligadas com os agentes relevantes de cada ocasião.

Para estarmos inseridos na sociedade enquanto profissionais, pais de família e cidadãos a melhor alternativa é pular pra dentro mesmo, caso contrário seremos meros espectadores vendo o bonde passar, e olha que ele passa cada vez mais rápido, daqui a pouco quem não entrar não vai conseguir sequer vê-lo passar.

Gê Bender

Programador por ofício desde 1999, hoje é diretor da Mais Empresas - Tecnologia da Informação, empresa estabelecida no mercado há aproximadamente 10 anos. Entusiasta dos métodos ágeis para desenvolvimento de software e das técnicas de Lean Startup para o empreendedorismo digital.

1 comment

  1. Isa Casaca   •  

    É por essas e outras que entrei no twitter! Cortesia de uma boa dica do Gê.
    Mas é verdade, cada vez vem crescendo estas redes de relacionamento, fica até meio complicado acompanhar!

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